Nas vésperas do VII Congresso Novas Fronteiras em Cardiologia foi lançada a 1.ª edição da revista Coração e Vasos, cujos conteúdos retratam, fundamentalmente, a atividade inovadora e ambiciosa do Departamento de Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN). Dirigido por Fausto Pinto, o Departamento inclui os serviços de Cardiologia, de Cirurgia Vascular e de Cirurgia Cardiotorácica.

A distribuição desta revista, com 3 números por ano, contempla não só os profissionais do próprio CHLN como também é enviada para todos os serviços congéneres do país. 

São igualmente distribuídos exemplares na rede de cuidados de saúde primários da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, até porque se pretende que os médicos de família sejam sensibilizados para um cada vez melhor diagnóstico e referenciação dos casos com que se deparam no âmbito das especialidades abrangidas pelo Departamento de Coração e Vasos do CHLN.


Coração e Vasos: área com “particular prioridade” no plano de investimento do CHLN 

Criado em 2015, o Departamento de Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) integra os serviços de Cardiologia, de Cirurgia Vascular e de Cirurgia Cardiotorácica, atualmente dirigidos, respetivamente, por Fausto Pinto, Luís Mendes Pedro e Ângelo Nobre.


Ângelo Nobre, Luís Mendes Pedro e  Fausto Pinto.

O presidente do Conselho de Administração do CHLN, Carlos Martins, recorda que a génese da criação deste Departamento “pressupôs a oficialização de ligações, através de protocolos de cooperação com o Departamento de Coração e Vasos de Maastricht e ainda ligações ao Hospital de Sttutgart, sobretudo na área da Cirurgia Cardiotorácica.”

Salienta o responsável que o Departamento reúne, entre os três serviços, áreas de enorme diferenciação e destaca a criação do Centro de Doenças da Aorta (Lisbon Aortic Centre), “vocacionado para o tratamento de casos mais complexos na patologia da aorta, que definitivamente estreitou os nossos laços internacionais com Maastricht e que abrange todo o tipo de tratamento, desde a cirurgia aberta à cirurgia vascular”.


Carlos Martins.


Tecnologia e inovação “ao serviço dos doentes”


Carlos Martins destaca ainda, nesta 1.ª edição da Coração e Vasos,  que esta é uma área “com particular prioridade e destaque no plano de investimento deste centro hospitalar universitário, pela sua inovada diferenciação, bem como pela sua especificidade, que veio trazer a alteração do paradigma das infraestruturas, do modelo de organização e colocar a tecnologia e a inovação ao serviço dos profissionais e portanto, ao serviço dos doentes que em nós depositam a sua vida e a sua qualidade de vida”.

Refere igualmente que este Departamento “é o único em Portugal a realizar cirurgia mitral minimamente invasiva e cirurgia de fibrilhação auricular isolada por toracoscopia”. E, entre vários dados que apresenta, sublinha: “Estamos perante um projeto inovador e que  sabemos ambicioso, mas que possibilitará conferir uma resposta de excelência aos desafios atuais impostos nesta área de Coração e Vasos, inserida numa estrutura adaptada à sua altíssima diferenciação e desempenho.”



Diretores dos três serviços, em 2015, quando foi criado o Departamento de Coração e Vasos: Ângelo Nobre, Fausto Pinto e José Fernandes e Fernandes (primeiro diretor do Departamento).


Uma abordagem “baseada na articulação e cooperação”

Fausto Pinto deixa claro na Coração e Vasos não ter qualquer dúvida sobre o real impacto e alcance do Departamento: 

“Representa um inovador modelo de agregação de serviços com áreas afins, que se complementam com o objetivo de centrar a sua atividade e capacidade de intervenção destas três disciplinas médicas no doente, traçando, em conjunto, objetivos e estratégias na área cardiovascular, possibilitando uma abordagem mais efetiva e inovadora, baseada na articulação e cooperação”.



Além de esclarecer, com algum detalhe, os objetivos e potencialidades “de um Departamento com estas características, num hospital universitário” e de referir quais as linhas estratégicas, Fausto Pinto manifesta a ambição “de podermos dar corpo a um Departamento que reforce significativamente o nosso Serviço Nacional de Saúde, ao serviço de quem nos procura”.

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