in FMUL
O Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), em reunião de 8 de Maio de 2020, procedeu à avaliação dum pedido de parecer por parte da FENPROF sobre a abertura de serviços de educação e ensino em Portugal a partir de 18 de Maio, no contexto da presente pandemia ao vírus SARS‐CoV‐2.
Neste parecer torna-se claro que o CEMP considera ainda prematura a abertura de Escolas, comparando Portugal com outros países anteriormente infetados e cujas medidas de desconfinamento só agora começam a ser tomadas.
Os argumentos para justificar esta nota final referem que “ainda não ocorreu o pico de infetados ativos, o que significa que o número de potenciais contaminadores continua a crescer”; referem ainda que “a reabertura de escolas é considerado como um dos fatores que maior impacto pode ter no aumento significativo para valores perigosos do valor R”, Ou seja, o índice de infecciosidade calculado para cada país. Reforça igualmente que “será sempre muito difícil implementar de forma eficaz medidas como o distanciamento e a higienização em crianças e adolescentes”.
O documento pode ser lido na íntegra aqui, após ter sido hoje publicamente mencionado pelo Professor Mário Nogueira em conferência de imprensa, e com autorização do mesmo.